A música tem um poder oculto para afetar nossas mentes, nossos corpos, nossos pensamentos e nossa sociedade. Quando a música é baseada em um padrão de afinação propositadamente retirados dos harmônicos naturais encontrados na natureza, o resultado final pode ser a intoxicação psíquica da mente em massa da humanidade.
http://trumpetarticles.wordpress.com/2013/08/07/440hz-conspiracao-contra-mente-humana/
Inspiraçao e Vida - A Música do Grande Espírito
O Poder Curador da Música
Para timidez, Beethoven;
esgotamento nervoso, Joseph Haydn;
depressão constante, as valsas de Strauss;
insônia ou enxaqueca, Franz Schubert.
insônia ou enxaqueca, Franz Schubert.
Estas são algumas das receitas musicais que médicos europeus e americanos passam a seus pacientes. Os resultados são extraordinários e indicam uma grande redescoberta do poder da música,coisa bem conhecida pelos antigos. Um poder que pode curar e dar a vida, mas que também pode, se mal usado, até matar.
UM TEXTO DE HANS MANFRED HEUER
.
O despejar contínuo de música durante as horas de lazer, em casa e no serviço, não apenas é capaz de nos fazer adoecer, como também pode ser a causa de certos tipos de conhecimento serem totalmente apagados de nosso cérebro.
Essa alarmante declaração foi feita em novembro de 1975 por um pedagogo e sociólogo da música, o dr. Hermann Rauhe, de Hamburgo. Ele explicou o fenômeno da seguinte maneira:
Certas estruturas musicais, como por exemplo o acid rock (rock pauleira), ou ritmos semelhantes, super excitantes e duros, levam a um derramamento de hormônios. Se esse tipo de música é consumido regularmente, ocorre uma superprodução de hormônios e, conseqüentemente, uma oferta demasiadamente grande de energia que, em geral, não pode ser gasta, por falta de exercícios.
Os resultados disso, segundo o professor Rauhe, são a arteriosclerose e os enfartes cardíacos, causados por poluição sonora do meio ambiente.
Os antigos já sabiam, muito antes de nós, que a música pode fazer as pessoas adoecerem ou mesmo enlouquecerem, como mostra o exemplo histórico da destruição das muralhas de Jericó pelo som de trombetas. Talvez os antigos soubessem muito mais sobre o efeito da música do que nós. Diz Agrippa de Nettes-heim (1486-1535): “Saxo Grammaticus (1150-1208) conta em sua História dos Dinamarqueses sobre um músico que se vangloriava de ser capaz de fazer os outros enlouquecerem. O rei ordenou-lhe, então, provar a veracidade de suas declarações, o que ele fez. Começando a tocar música erudita e solene, prosseguiu com melodias mais alegres e vivas que levaram a audiência a fazer gestos e movimentos, até todos perderem totalmente o equilíbrio, dominados por melodias e ritmos cada vez mais empolgantes e loucos”.
Já nos tempos mais antigos, a música era apreciada como um instrumento de magia. Tanto os magos brancos quanto seus adversários, os magos negros, utilizaram sons que, numa determinada combinação e ritmo, agiram de acordo com certas leis do ocultismo. O fato de que tenhamos esquecido essas leis não impede que elas tenham aplicação nas aquisições mais modernas da música atonal. Os que praticam essa música estão conscientes de sua influência sobre a alma humana, aplicando, mesmo inconscientemente, o princípio baseado na desorganização dos tons e na desarmonia. O atonal é o imoral da música. Esses sons tinham um lugar importantíssimo nas bacanais, nas orgias e nos rituais do satanismo.
Um remédio capaz de prolongar a vida
A música, porém, pode exercer tanto uma influência maléfica quanto benéfica sobre homens e animais.
Hoje em dia, temos a terapia musical, cuja importância já era reconhecida pelos nossos antepassados e aplicada em grande escala.
Segundo a Enciclopédia de Brockhaus, a terapia musical é “um remédio psicoterapêutico da condição psicossomática do ser humano. O esforço de curar as doenças com a ajuda da música é antiquíssimo”.
De fato, entre os árabes e egípcios, o médico era um músico mágico, influenciando corpo e alma com o poder do som. E um provérbio chinês, de há 3.000 anos, enaltece a música como “um remédio que prolonga a vida”.
Também no Velho e Novo Testamento encontramos muitos exemplos do poder curador da música. E, em certas tribos norte-americanas, o pajé, para curar certas doenças, cantava melodias para seus pacientes, para ajudar em sua recuperação, ao mesmo tempo que os aconselhava a inventarem e cantarem eles mesmos outras canções.
Contudo, o fato de povos “primitivos” muitas vezes revelarem maior confiança no poder de tambores e trombetas para curar doenças nada tem a ver com superstição. O lama, sacerdote tibetano, que também é médico e entra na casa dos pacientes, fazendo música, não quer exatamente curar o doente com a sua música. Ele apenas usa a música como meio de concentrar a força de vontade do paciente e levá-lo ao êxtase necessário para que ele se cure.
Os gregos veneravam Esculápio, filho de Apolo e, em sua mitologia, o deus da medicina descendia diretamente do deus da música. Na Ilíada, de Homero, podemos ler que uma epidemia causada por Apolo foi eliminada pelo coro dos Aechaeros. Também no livro 29 da Odisseia, conta-se que um ferimento de Ulisses parou de sangrar quando tratado com música.
Há inúmeros exemplos onde a música, como remédio, faz “milagres”. O filósofo e matemático grego Pitágoras (570-497 a.C.) livrou-se de um bando de lobos prontos a devorá-lo tocando sua flauta, e foi um dos primeiros que tentou curar doenças com a ajuda da música. Assim, ele tocou uma música séria e suave, num determinado ritmo, para curar um rapaz bêbado que estava querendo queimar a casa de sua amada, por ciúme.
Por sua vez, o filósofo e naturalista grego Tales de Mileto (650-560 a.C.) — um dos sete sábios da Grécia e também um de seus maiores filósofos e músicos — evitou, através de doces melodias, uma revolta popular na Lacedemônia, bem como acabou, através da música de sua harpa, com uma peste terrível que surgiu como uma “contaminação melancólica” (diríamos hoje “contaminação psíquica”).
Os gregos tratavam distúrbios “da consciência” de um modo bastante metódico e curioso.
Com a ajuda de certos estímulos sonoros e melodiosos, eles intensificavam o efeito psicopático até que o paciente chegasse a uma explosão, descarregando, assim, toda a tensão acumulada.
A música tem muitos aspectos positivos e pode ser usada para curar pessoas. Música rápida e alegre aumenta a velocidade das batidas do coração e, assim, todos os órgãos começam a funcionar com maior velocidade. Música lenta e sombria anuvia a vista e abaixa a pressão.
Existe nos Estados Unidos um instituto dedicado a pesquisas sistemáticas sobre a música terapêutica. Neste instituto, os pacientes são submetidos às mais diversas irradiações musicais. Por exemplo, quando o paciente sente medo, ele é tratado com a Primeira Sinfonia, de Johannes Brahms; se o paciente tem tendências neuróticas, utiliza-se a Abertura de Guilherme Tell, de Rossini; e, se o paciente estiver com estafa, usa-se a Appassionata, de Beethoven.
Em geral, aconselha-se às pessoas tímidas e psicologicamente bloqueadas ouvir muito Beethoven; às pessoas com esgotamento nervoso, Joseph Haydn; às pessoas que sofrem depressões constantes, as valsas de Johann Strauss (não importa se as do pai ou as do filho); e às pessoas que sofrem de insônia ou enxaquecas, Franz Schubert.
Doentes mentais exaltados, que gritam e cantam sem parar, são acalmados com improvisações de harmônio. Nestes casos, os médicos tentam estabelecer um contato musical com os pacientes, procurando entender a natureza de suas doenças. Os resultados muitas vezes são impressionantes.
As experiências com terapia musical durante a anestesia mostraram que a música não se limita a agir sobre o corpo humano. Sua esfera de influência vai além das fronteiras da consciência, chegando às profundezas do inconsciente, de onde surgem, talvez, nossas energias mais vitais e essenciais.
Combinando as músicas de Mozart com a hipnose, durante o parto, conseguimos diminuir consideravelmente a mortalidade dos recém-nascidos. No ano passado, conseguimos salvar a vida de mais de trinta bebes graças à música.
Isso tudo mostra que em nosso tempo o tratamento através da música está se tornando cada vez mais comum e natural. Mesmo a medicina moderna, com seus enormes progressos, entendeu o grande valor da música como terapia, reconhecendo, assim, a sabedoria dos antigos.
A música é uma substância purificadora e psíquica. Permanece presente e ativa mesmo após o término dos acordes e melodias. Ela age como uma força que nos ajuda a ir do inconsciente para o essencial, que nos cura e enobrece”.
Instituto de Pesquisas Psíquicas Imagick
esgotamento nervoso, Joseph Haydn;
depressão constante, as valsas de Strauss;
insônia ou enxaqueca, Franz Schubert.
insônia ou enxaqueca, Franz Schubert.
Estas são algumas das receitas musicais que médicos europeus e americanos passam a seus pacientes. Os resultados são extraordinários e indicam uma grande redescoberta do poder da música,coisa bem conhecida pelos antigos. Um poder que pode curar e dar a vida, mas que também pode, se mal usado, até matar.
UM TEXTO DE HANS MANFRED HEUER
.
O despejar contínuo de música durante as horas de lazer, em casa e no serviço, não apenas é capaz de nos fazer adoecer, como também pode ser a causa de certos tipos de conhecimento serem totalmente apagados de nosso cérebro.
Essa alarmante declaração foi feita em novembro de 1975 por um pedagogo e sociólogo da música, o dr. Hermann Rauhe, de Hamburgo. Ele explicou o fenômeno da seguinte maneira:
Certas estruturas musicais, como por exemplo o acid rock (rock pauleira), ou ritmos semelhantes, super excitantes e duros, levam a um derramamento de hormônios. Se esse tipo de música é consumido regularmente, ocorre uma superprodução de hormônios e, conseqüentemente, uma oferta demasiadamente grande de energia que, em geral, não pode ser gasta, por falta de exercícios.
Os resultados disso, segundo o professor Rauhe, são a arteriosclerose e os enfartes cardíacos, causados por poluição sonora do meio ambiente.
Os antigos já sabiam, muito antes de nós, que a música pode fazer as pessoas adoecerem ou mesmo enlouquecerem, como mostra o exemplo histórico da destruição das muralhas de Jericó pelo som de trombetas. Talvez os antigos soubessem muito mais sobre o efeito da música do que nós. Diz Agrippa de Nettes-heim (1486-1535): “Saxo Grammaticus (1150-1208) conta em sua História dos Dinamarqueses sobre um músico que se vangloriava de ser capaz de fazer os outros enlouquecerem. O rei ordenou-lhe, então, provar a veracidade de suas declarações, o que ele fez. Começando a tocar música erudita e solene, prosseguiu com melodias mais alegres e vivas que levaram a audiência a fazer gestos e movimentos, até todos perderem totalmente o equilíbrio, dominados por melodias e ritmos cada vez mais empolgantes e loucos”.
Já nos tempos mais antigos, a música era apreciada como um instrumento de magia. Tanto os magos brancos quanto seus adversários, os magos negros, utilizaram sons que, numa determinada combinação e ritmo, agiram de acordo com certas leis do ocultismo. O fato de que tenhamos esquecido essas leis não impede que elas tenham aplicação nas aquisições mais modernas da música atonal. Os que praticam essa música estão conscientes de sua influência sobre a alma humana, aplicando, mesmo inconscientemente, o princípio baseado na desorganização dos tons e na desarmonia. O atonal é o imoral da música. Esses sons tinham um lugar importantíssimo nas bacanais, nas orgias e nos rituais do satanismo.
Um remédio capaz de prolongar a vida
A música, porém, pode exercer tanto uma influência maléfica quanto benéfica sobre homens e animais.
Hoje em dia, temos a terapia musical, cuja importância já era reconhecida pelos nossos antepassados e aplicada em grande escala.
Segundo a Enciclopédia de Brockhaus, a terapia musical é “um remédio psicoterapêutico da condição psicossomática do ser humano. O esforço de curar as doenças com a ajuda da música é antiquíssimo”.
De fato, entre os árabes e egípcios, o médico era um músico mágico, influenciando corpo e alma com o poder do som. E um provérbio chinês, de há 3.000 anos, enaltece a música como “um remédio que prolonga a vida”.
Também no Velho e Novo Testamento encontramos muitos exemplos do poder curador da música. E, em certas tribos norte-americanas, o pajé, para curar certas doenças, cantava melodias para seus pacientes, para ajudar em sua recuperação, ao mesmo tempo que os aconselhava a inventarem e cantarem eles mesmos outras canções.
Contudo, o fato de povos “primitivos” muitas vezes revelarem maior confiança no poder de tambores e trombetas para curar doenças nada tem a ver com superstição. O lama, sacerdote tibetano, que também é médico e entra na casa dos pacientes, fazendo música, não quer exatamente curar o doente com a sua música. Ele apenas usa a música como meio de concentrar a força de vontade do paciente e levá-lo ao êxtase necessário para que ele se cure.
Os gregos veneravam Esculápio, filho de Apolo e, em sua mitologia, o deus da medicina descendia diretamente do deus da música. Na Ilíada, de Homero, podemos ler que uma epidemia causada por Apolo foi eliminada pelo coro dos Aechaeros. Também no livro 29 da Odisseia, conta-se que um ferimento de Ulisses parou de sangrar quando tratado com música.
Há inúmeros exemplos onde a música, como remédio, faz “milagres”. O filósofo e matemático grego Pitágoras (570-497 a.C.) livrou-se de um bando de lobos prontos a devorá-lo tocando sua flauta, e foi um dos primeiros que tentou curar doenças com a ajuda da música. Assim, ele tocou uma música séria e suave, num determinado ritmo, para curar um rapaz bêbado que estava querendo queimar a casa de sua amada, por ciúme.
Por sua vez, o filósofo e naturalista grego Tales de Mileto (650-560 a.C.) — um dos sete sábios da Grécia e também um de seus maiores filósofos e músicos — evitou, através de doces melodias, uma revolta popular na Lacedemônia, bem como acabou, através da música de sua harpa, com uma peste terrível que surgiu como uma “contaminação melancólica” (diríamos hoje “contaminação psíquica”).
Os gregos tratavam distúrbios “da consciência” de um modo bastante metódico e curioso.
Com a ajuda de certos estímulos sonoros e melodiosos, eles intensificavam o efeito psicopático até que o paciente chegasse a uma explosão, descarregando, assim, toda a tensão acumulada.
A música tem muitos aspectos positivos e pode ser usada para curar pessoas. Música rápida e alegre aumenta a velocidade das batidas do coração e, assim, todos os órgãos começam a funcionar com maior velocidade. Música lenta e sombria anuvia a vista e abaixa a pressão.
Existe nos Estados Unidos um instituto dedicado a pesquisas sistemáticas sobre a música terapêutica. Neste instituto, os pacientes são submetidos às mais diversas irradiações musicais. Por exemplo, quando o paciente sente medo, ele é tratado com a Primeira Sinfonia, de Johannes Brahms; se o paciente tem tendências neuróticas, utiliza-se a Abertura de Guilherme Tell, de Rossini; e, se o paciente estiver com estafa, usa-se a Appassionata, de Beethoven.
Em geral, aconselha-se às pessoas tímidas e psicologicamente bloqueadas ouvir muito Beethoven; às pessoas com esgotamento nervoso, Joseph Haydn; às pessoas que sofrem depressões constantes, as valsas de Johann Strauss (não importa se as do pai ou as do filho); e às pessoas que sofrem de insônia ou enxaquecas, Franz Schubert.
Doentes mentais exaltados, que gritam e cantam sem parar, são acalmados com improvisações de harmônio. Nestes casos, os médicos tentam estabelecer um contato musical com os pacientes, procurando entender a natureza de suas doenças. Os resultados muitas vezes são impressionantes.
As experiências com terapia musical durante a anestesia mostraram que a música não se limita a agir sobre o corpo humano. Sua esfera de influência vai além das fronteiras da consciência, chegando às profundezas do inconsciente, de onde surgem, talvez, nossas energias mais vitais e essenciais.
Combinando as músicas de Mozart com a hipnose, durante o parto, conseguimos diminuir consideravelmente a mortalidade dos recém-nascidos. No ano passado, conseguimos salvar a vida de mais de trinta bebes graças à música.
Isso tudo mostra que em nosso tempo o tratamento através da música está se tornando cada vez mais comum e natural. Mesmo a medicina moderna, com seus enormes progressos, entendeu o grande valor da música como terapia, reconhecendo, assim, a sabedoria dos antigos.
A música é uma substância purificadora e psíquica. Permanece presente e ativa mesmo após o término dos acordes e melodias. Ela age como uma força que nos ajuda a ir do inconsciente para o essencial, que nos cura e enobrece”.
Instituto de Pesquisas Psíquicas Imagick
canta! leva tua vida em harmonia : )
Quando as nossas vozes estão em alinhamento total com o nosso centro verdadeiro, podemos envolver-nos nas energias da 5 dimensão.
o som das cigarras
O som é o poder do Verbo, da criação, da transmutação e de liberação. Ouçam... o som das cigarras! Este é o som das estrelas, que ativa a glândula pineal.
musica e ritmo
Todo o ser humano é divino em sua essência e a dança de oração proporciona a possibilidade de contatar o potencial espiritual do corpo. Quando dançamos conectados com o Centro Maior percebemos o fluxo da vida, a correnteza do universo.
Os símbolos nos contam histórias de como a percepção humana, no decorrer das eras, conectou diferentes níveis de realidade. Quando colocados juntamente com música e ritmo, têm o poder de dissolver tudo o que pesa na alma com o passar do tempo.
Os símbolos nos contam histórias de como a percepção humana, no decorrer das eras, conectou diferentes níveis de realidade. Quando colocados juntamente com música e ritmo, têm o poder de dissolver tudo o que pesa na alma com o passar do tempo.
a dança liberta
"Eu louvo a Dança, pois ela liberta as pessoas das coisas, unindo os dispersos em comunidade.
Eu louvo a Dança que requer muito empenho, que fortalece a saúde, o espírito iluminado e transmite uma alma alada.
Dança requer o homem libertado, ondulado no equilíbrio das coisas.
Por isso eu louvo a Dança.
A Dança exige o homem todo ancorado em seu centro para que não se torne, pelos desejos desregrados,possesso de pessoas e coisas, e arranca-o da demonia de viver trancado em si mesmo.
Ó homem, aprende a Dançar!
Caso contrário, os anjos não saberão o que fazer contigo."
(Santo Agostinho)
Eu louvo a Dança que requer muito empenho, que fortalece a saúde, o espírito iluminado e transmite uma alma alada.
Dança requer o homem libertado, ondulado no equilíbrio das coisas.
Por isso eu louvo a Dança.
A Dança exige o homem todo ancorado em seu centro para que não se torne, pelos desejos desregrados,possesso de pessoas e coisas, e arranca-o da demonia de viver trancado em si mesmo.
Ó homem, aprende a Dançar!
Caso contrário, os anjos não saberão o que fazer contigo."
(Santo Agostinho)
“O som traz a tona estados de sentimento emocional"
“O som traz a tona estados de sentimento emocional. O som será um veículo, um canal para você se conectar aos chakras superiores (8º-12º) localizados fora do corpo físico porque você não tem uma maneira de acessá-los com a mente lógica. Você deve acessar esses Chakras Superiores através do sentimento, e o som irá conectá-lo a esse sentimento. Certas combinações de sons reproduzidos através do corpo humano destravam a informação, desbloqueiam as frequências de inteligência.”
"Respiração, movimento, música, liberar som, harmônicas, são formas de utilizar a energia e permitir que a energia flua através de você sem bloqueios. Quando você faz som (música), isso significa que você está pronto para transmutar realidades, para trazer uma realidade superior. É muito bom, e o som tem sido utilizado para alterar vossas consciências, por exemplo, os cantos gregorianos e os sons dos monges tibetanos.”
“Acredite ou não, chegará um momento em que grupos de seres humanos se unirão, talvez milhares, e serão direcionados a fundir suas consciências para criar certas realidades através do canto.”
“Muitos conhecimentos sobre a matéria foram esquecidos em seu planeta. Nas escolas de mistérios, nos últimos 2.000 a 5.000 anos, houve uma fragmentação da compreensão real do poder das subpartículas (subatômicas) físicas. Em tempos mais antigos, entendia-se que parte do direito de manifestação, parte das leis de criação tinha a ver com as subpartículas que eram governadas pela consciência e pelo pensamento.”
“Possuíam habilidades para criar harmônicas através do movimento e as pedras também podiam ser movidas por uma variedade de movimentos criados entre 2 pessoas, quase como se estivessem dançando um com o outro. Isto também foi utilizado para mover e criar estruturas de forma (as pirâmides).”
“Toning é uma maneira segura de sentir. Sentimento evoca emoção, e a emoção lhe conecta ao seu Eu Espiritual, o Eu que está além do corpo físico. Permite que você acesse o Ser Espiritual - o que você tem de fazer para perceber que você é multidimensional.”
“O conjunto de 3 hélices de DNA está multiplicando-se em 12 hélices eventualmente. Uma vez que essas hélices começam a entrar em florescimento, auto multiplicação, mutação no interior da forma humana, precisam das harmônicas do som humano para traduzir as informações, porque a informação vai muito além dos sentidos.”
“Cada uma das 12 hélices (a 12 cadeias de DNA) que estão a nascer, que correspondem a 12 vórtices (Chakras), 7 dentro de seu corpo e 5 fora de seu corpo, é uma escada de consciência ou uma organização de filamentos codificados de luz no interior de cada um destes centros. O que a humanidade precisa fazer a fim de alcançar o próximo nível de abertura de informações sobre o planeta é a aprender a harmonizar-se com as 12 hélices que estão em evolução no corpo e se conectar à informação que vem fora da mente lógica. Nesse momento, você pode utilizar as harmônicas do som.”
“O som é uma das formas mais puras de transmitir informações nesta fase de seu desenvolvimento. Você precisa romper com a crença de que, a fim de transmitir inteligência, sua mente lógica deve ser capaz de reconhecer a inteligência. Isso é incorreto. É preciso reconhecer que a frequência (de som) carrega inteligência. E o som pode ser utilizado de várias maneiras diferentes para criar todos os tipos de alterações de consciência e cura entre os indivíduos.”
“Você pode usar o som para curar um dilema entre os indivíduos. Você pode usá-lo para estabelecer uma cura entre os indivíduos. Você pode usá-lo para criar o que seria chamado de uma frequência sexual, de longa distância, entre os indivíduos. Eventualmente, toda a cura será feita através do som. A cura será descoberta como um realinhamento dos códigos com base em números mestre determinados através do som.”
“No nível atômico, cada átomo tem o som primordial. Cada átomo está constantemente sintonizando-se em existência e conexão. É por isso que incentivamos a sintonização de vários tons, sem julgá-los de forma consciente, porque depois de um tempo você entrará em uma combinação de tons que o alinhará a determinadas frequências. Você pode entrar em grandes estados alterados com essa sintonização, se você se deixar ir, se você se permitir fazer isso.”
“Quando você solta o som, apenas para os seus ouvidos é que há uma finalidade. Sinta isso. Toda vez que você fizer um som, por qualquer motivo, coloque uma intenção. Você pode fazer todos os tipos de coisas incrivelmente maravilhosas com o som. Ele o ajuda a construir uma ponte de intenção. A intenção, se você notar bem, tece-se através de tudo o que Nós fizemos e por onde guiamos vocês. As intenções estreitam as possibilidades. Seus grupos indígenas americanos sempre utilizaram o som com intenção.”
“O nascimento e a morte ideais são acompanhados do som. Com a produção do som, uma energia (um ser) pode passar de um sistema para outro. O Som, quando a criança está nascendo, permitirá a energia (o ser) a montar uma frequência para esta realidade, seguir o som. A morte é exatamente a mesma coisa.”
"Respiração, movimento, música, liberar som, harmônicas, são formas de utilizar a energia e permitir que a energia flua através de você sem bloqueios. Quando você faz som (música), isso significa que você está pronto para transmutar realidades, para trazer uma realidade superior. É muito bom, e o som tem sido utilizado para alterar vossas consciências, por exemplo, os cantos gregorianos e os sons dos monges tibetanos.”
“Acredite ou não, chegará um momento em que grupos de seres humanos se unirão, talvez milhares, e serão direcionados a fundir suas consciências para criar certas realidades através do canto.”
“Muitos conhecimentos sobre a matéria foram esquecidos em seu planeta. Nas escolas de mistérios, nos últimos 2.000 a 5.000 anos, houve uma fragmentação da compreensão real do poder das subpartículas (subatômicas) físicas. Em tempos mais antigos, entendia-se que parte do direito de manifestação, parte das leis de criação tinha a ver com as subpartículas que eram governadas pela consciência e pelo pensamento.”
“Possuíam habilidades para criar harmônicas através do movimento e as pedras também podiam ser movidas por uma variedade de movimentos criados entre 2 pessoas, quase como se estivessem dançando um com o outro. Isto também foi utilizado para mover e criar estruturas de forma (as pirâmides).”
“Toning é uma maneira segura de sentir. Sentimento evoca emoção, e a emoção lhe conecta ao seu Eu Espiritual, o Eu que está além do corpo físico. Permite que você acesse o Ser Espiritual - o que você tem de fazer para perceber que você é multidimensional.”
“O conjunto de 3 hélices de DNA está multiplicando-se em 12 hélices eventualmente. Uma vez que essas hélices começam a entrar em florescimento, auto multiplicação, mutação no interior da forma humana, precisam das harmônicas do som humano para traduzir as informações, porque a informação vai muito além dos sentidos.”
“Cada uma das 12 hélices (a 12 cadeias de DNA) que estão a nascer, que correspondem a 12 vórtices (Chakras), 7 dentro de seu corpo e 5 fora de seu corpo, é uma escada de consciência ou uma organização de filamentos codificados de luz no interior de cada um destes centros. O que a humanidade precisa fazer a fim de alcançar o próximo nível de abertura de informações sobre o planeta é a aprender a harmonizar-se com as 12 hélices que estão em evolução no corpo e se conectar à informação que vem fora da mente lógica. Nesse momento, você pode utilizar as harmônicas do som.”
“O som é uma das formas mais puras de transmitir informações nesta fase de seu desenvolvimento. Você precisa romper com a crença de que, a fim de transmitir inteligência, sua mente lógica deve ser capaz de reconhecer a inteligência. Isso é incorreto. É preciso reconhecer que a frequência (de som) carrega inteligência. E o som pode ser utilizado de várias maneiras diferentes para criar todos os tipos de alterações de consciência e cura entre os indivíduos.”
“Você pode usar o som para curar um dilema entre os indivíduos. Você pode usá-lo para estabelecer uma cura entre os indivíduos. Você pode usá-lo para criar o que seria chamado de uma frequência sexual, de longa distância, entre os indivíduos. Eventualmente, toda a cura será feita através do som. A cura será descoberta como um realinhamento dos códigos com base em números mestre determinados através do som.”
“No nível atômico, cada átomo tem o som primordial. Cada átomo está constantemente sintonizando-se em existência e conexão. É por isso que incentivamos a sintonização de vários tons, sem julgá-los de forma consciente, porque depois de um tempo você entrará em uma combinação de tons que o alinhará a determinadas frequências. Você pode entrar em grandes estados alterados com essa sintonização, se você se deixar ir, se você se permitir fazer isso.”
“Quando você solta o som, apenas para os seus ouvidos é que há uma finalidade. Sinta isso. Toda vez que você fizer um som, por qualquer motivo, coloque uma intenção. Você pode fazer todos os tipos de coisas incrivelmente maravilhosas com o som. Ele o ajuda a construir uma ponte de intenção. A intenção, se você notar bem, tece-se através de tudo o que Nós fizemos e por onde guiamos vocês. As intenções estreitam as possibilidades. Seus grupos indígenas americanos sempre utilizaram o som com intenção.”
“O nascimento e a morte ideais são acompanhados do som. Com a produção do som, uma energia (um ser) pode passar de um sistema para outro. O Som, quando a criança está nascendo, permitirá a energia (o ser) a montar uma frequência para esta realidade, seguir o som. A morte é exatamente a mesma coisa.”
musica, linguagem superior
"A música é a manifestação universal e perfeita da linguagem. Seu significado pode traduzir o que as palavras não alcançam, e por essa razão, muitas vezes é utilizada para expressar o intangível. Sua associação ao sagrado remonta aos primeiros tempos da humanidade; desde sempre atuando como um registro da história, ligada a evolução do homem e seu pensamento.
Para compreender sua importância, vamos separá-la em duas categorias: a música modal, que engloba todas as tradições orientais (chinesa, japonesa, indiana, árabe, balinesa, entre outras), ocidentais (a música grega antiga, o canto gregoriano e a música folclórica dos povos europeus), e também a música de todos os povos e nações da África, América (índigenas) e Oceania (aborigines australianos). Por outro lado, a música tonal, que engloba toda a música ocidental conhecida, da alta Idade Média aos tempos atuais, compreendendo a música dos grandes compositores eruditos e populares.
Uma das grandes diferenças da música modal para a música tonal, é que a primeira nasce e se perpetua através de fontes anônimas, por isso, possui caráter coletivo e tem função definida (como para um ritual, promovendo a integração do ouvinte em vários níveis). Já a segunda, cultua o indíviduo, expressando sua personalidade, estilo e estética, usualmente exigindo uma participação não-ativa do ouvinte (por exemplo, o ato de assistir a um concerto de música clássica, onde todos devem permanecer em silêncio até o final).
A música modal está investida de um poder, seja ele mágico, terapêutico ou mesmo destrutivo, e por isso sua prática seja cercada de cuidados rituais. Em sua maioria, os instrumentos utilizados são primitivos e trazem em sua origem, os testemunhos da vida e da morte: os tambores são feitos de pele de animal, as flautas de osso, as cordas de intestinos, as cornetas de chifres. Uma alusão ao que é perecível (o corpo), que anseia o reencontro com o eterno (a alma). De uma certa forma, a música sublima o sacríficio, dando ao homem uma chance para se aproximar de Deus.
Nas mais diversas culturas, nos mitos de criação do universo, Deus se apresenta através do som: “No princípio era o Verbo”, no antigo testamento – ou seja a própria emanação da Vontade Divina que se manifesta por intermédio do som; Um jacaré batendo na barriga, com a própria cauda – como um tambor – num mito egipcio ou mesmo em várias nações índigenas brasileiras: os Carajás, os Ticuna, os Saterê-Maué, etc… Na cultura Guarani, acredita-se que a música seja o passaporte para o encontro com os espíritos que habitam as coisas que existem. Com o som produzido pela batida dos pés no chão e com o som da voz, recria-se o mundo ou imita-se a batida original da criação do mundo. Muitas vezes, a música vem através dos sonhos, como no caso dos Munduruku e dos Xavante. Depois que a música é sonhada, o sonhador apresenta a comunidade, que irá aprová-la ou não; Caso a aprove, a música passa a ser cantada por toda comunidade. Depois de algum tempo, ninguém mais lembra quem foi o autor, a música passa a ter vida própria. Por acreditar que os espíritos “falam” através dos cantadores, as pessoas são envolvidas pelos ritmos e melodias repetidas, e em extâse, entram em outro universo, em uma outra visão do mundo, em outra consciência de realidade. Quando uma música é transmitida pelo sonho, ela é própria voz da Criação, que ensina algo ao sonhador, que este precisa aprender e transmitir. Trata-se de uma experiência mística de percepção do sagrado, quanto mais sintonizado estiver o “receptor”, tanto mais estará apto a perceber vibrações mais sutis de sabedoria e conhecimento.
Nesse mesmo contexto, no hinduísmo – que é uma religião intrinsicamente musical, baseada no poder da voz e na importância da respiração - a música se apresenta como um espelho de ressonância cósmica, que compreende todo o universo. O canto dos homens nutre os deuses que cantam e dão vida ao mundo… Esse processo é como a serpente Ouroboros, que morde a própria cauda, está em constante expansão e sua manifestação é onipresente e onisciente. Minha afilhada Julia, de 9 anos de idade, disse outro dia a sua Mãe: “ O universo é infinito, porque Deus ainda o está criando”… Os hindus acreditam que as formas de som audíveis, criadas pelo homem, exercem efeitos muito poderosos sobre a consciência, o espírito e as coisas materias.
A música ajuda o ouvinte hindu a dirigir suas emoções ao Amor Supremo, a silenciar suas inquietações e levá-lo a um ponto de concentração que eleva sua frequência vibratória corporal; É uma “ferramenta” que canaliza o processo de transformação de sua parte material para o espiritual. Segundo os Upanishades (antigos manuscritos indianos), a vocalização da sílaba OM, representa o conceito integral do Som Cósmico e por isso “afina” o próprio individuo com a Essência Celestial. O poder vibratorio do OM, quando corretamente emanado, molda e organiza toda a matéria, pois provoca a coesão dos átomos, originando a energia da vida. Para não correrem o risco da música ser mal empregada por individuos pouco evoluídos ou de baixa moral, os professores indianos de música submetem seus estudantes a muitos anos de estudo e aprendizado, ensinando-os a tocar pelo menos 7 instrumentos diferentes.
Consideram também, que os aspirantes a músicos demonstrem uma sólida consciência espiritual e responsabilidade, pois um dia se tornarão professores ou gurus de outros estudantes. De uma maneira ainda mais profunda, a música ritual tibetana não se atém as emoções da individualidade temporal, mas com as qualidades eternas da vida espiritual.
Para os tibetanos, a entoação dos mantras sagrados, constitui-se em oração em seu aspecto meditativo e transformador. Tive a rara oportunidade de fazer dois shows e gravar um CD com os Lamas Tibetanos do mosteiro de Gaden Sharste, e posso afirmar que o efeito provocado pela música que tocamos juntos foi muito além de qualquer compreensão racional. As melodias não foram “pensadas” ou tocadas para soarem de uma maneira bela e ordenada, (como nós ocidentais, esteticamente buscamos…) elas simplesmente surgiram, fruto de um conhecimento maior e da expressão natural de uma tradição de milênios. Procurei então apenas me “encaixar”, cuidando apenas que minha percepção “ocidental” não atrapalhasse… Fluindo com os mantras, pude encontrar uma maneira totalmente diferente de expressar a musicalidade que ali emanava, conseguindo através de instrumentos “tradicionais” como o piano e os sintetizadores eletrônicos, uma integração profunda. Sem a regência do aspecto racional, toda a música foi criada no canal da intuição, quem ali tocava não eram mais os indíviduos, mas era o Espírito. O resultado desse encontro sonoro de diferentes culturas, foi sublime, pois dentro da Perfeição de nossas Essências Espirituais, encontramos a mesma expressão e compreensão. Não foi uma experiência de tocar juntos, mas sim de orar juntos…
Desde Platão (427-327 a.c.) até a Idade Média, era natural relacionar a música com a astronomia e com a matemática, olhando-se para a escala de sete sons como um problema cósmico, ou para a astronomia como uma teoria da música celeste. Mas atribui-se a Pitágoras (572-497 a.c.), a descoberta da base aritmética dos intervalos musicais, ou seja, a relação entre a frequência das vibrações e a altura dos sons. Aplicando esse conhecimento ao movimentos dos astros e relacionando as distâncias entre as esferas celestes com os intervalos musicais, os gregos atribuíam notas musicais aos astros. Séculos mais tarde, o astronomo alemão Kepler (1571-1630), escreveu as três leis gerais que descrevem o movimento dos planetas e com elas, pode aplicar as novas conclusões a teoria musical das esferas. Kepler concluiu que os planetas mais longínquos eram mais lentos em suas órbitas e portanto produziam sons mais graves. A medida que a distáncia ao Sol diminuia, o som se tornava mais agudo. Por exemplo, deduziu que Saturno, percorre um arco de 135 segundos por dia qunado está mais perto do Sol (periélio) e um arco de 106 segundos por dia quando está mais afastado do Sol (afélio). A razão 135/106 está muito próxima de 5/4, que é a mesma razão entre as frequencies associadas ao intervalo de terça maior em música (por exemplo dó-mi). Usando esse método para todos os planetas, ele descobriu que as razões periélio-afélio relacionadas com os planetas são semelhantes as razões associadas aos intervalos musicais consonantes. Era uma confirmação do pensamento pitagórico (mas também de Platão, Plinio, Cícero e Ptolomeu) de que a música das esferas era muito mais que uma bela alegoria filosófica e que tinha um fundamento cientifico, que iria transformar o pensamento do homem.
Tal como os antigos gregos, os chineses acreditavam que o objetivo da música não era o lazer e o entretenimento, mas a transmissão das verdades eternas e a influência no caráter dos homens, para torná-los melhores. Na antiga China, a tradição e a importância da música é tão antiga que se perde na noite dos tempos; Os conhecimentos dos antigos músicos chineses eram utilizados para manipular os padrões melódicos, os ritmos e a combinação dos instrumentos, dessa forma “anteviam” os efeitos que a música produziria nos ouvintes. Confúncio dizia que “ A música do homem de espírito nobre é suave e delicada, conservando um estado de alma uniforme, animador e comovente. Um homem assim não abriga o sofrimento nem o luto no coração; os movimentos violentos e temerarious lhe são estranhos”. O efeito moral da música para os chineses era tão importante que acreditavam que, para saber se um reino é bem ou mal governado, se sua moral é boa ou má, bastaria examinar a qualidade da música que se ouvia, pois ela forneceria a resposta. O Tom Fundamental era o huang chung, que significava literalmente “sino amarelo”, a referência da altura padrão em que se baseava a música de toda a nação. Esotericamente falando, esse som representava a manifestação audível do Som Cósmico Primordial (Logos). Por isso, considerava-se que os imperadores podiam se incorporar a vibração do Logos, sendo mais morais, sábios e justos. As cortes imperiais costumavam manter enormes orquestras, com mais de 1.000 músicos, que nos atos solenes e festividades, demonstravam o poder e a energia do reinado. Acreditavam que quanto mais intenso o volume, maior seria a quantidade de Energia Cósmica gerada. Com o passar dos séculos, as últimas dinastias imperiais foram relevando a música em planos menos importantes, permitindo a miscigenação com outras culturas, que culminaram com a praticamente abolição dos valores espirituais no ínicio do século 20.
A grande pergunta que envolve o homem acerca de sua origem e o sentido de sua vida, está presente em todas as religiões e doutrinas. Todas elas encerram no mistério místico de suas essências a resposta procurada. Mas, se por um lado, nenhuma linguagem produzida pelo intelecto humano ainda conseguiu desvelar totalmente esse segredo, Deus presenteou o homem com uma linguagem superior, metafísica, a música. É por ela e com ela que a criação pode vislumbrar o Criador e mesmo que pelo curto tempo de uma canção ou melodia, penetrar no infinito mistério da vida. "
Corciolli,
Azul Music
fonte: estilo azul
Para compreender sua importância, vamos separá-la em duas categorias: a música modal, que engloba todas as tradições orientais (chinesa, japonesa, indiana, árabe, balinesa, entre outras), ocidentais (a música grega antiga, o canto gregoriano e a música folclórica dos povos europeus), e também a música de todos os povos e nações da África, América (índigenas) e Oceania (aborigines australianos). Por outro lado, a música tonal, que engloba toda a música ocidental conhecida, da alta Idade Média aos tempos atuais, compreendendo a música dos grandes compositores eruditos e populares.
Uma das grandes diferenças da música modal para a música tonal, é que a primeira nasce e se perpetua através de fontes anônimas, por isso, possui caráter coletivo e tem função definida (como para um ritual, promovendo a integração do ouvinte em vários níveis). Já a segunda, cultua o indíviduo, expressando sua personalidade, estilo e estética, usualmente exigindo uma participação não-ativa do ouvinte (por exemplo, o ato de assistir a um concerto de música clássica, onde todos devem permanecer em silêncio até o final).
A música modal está investida de um poder, seja ele mágico, terapêutico ou mesmo destrutivo, e por isso sua prática seja cercada de cuidados rituais. Em sua maioria, os instrumentos utilizados são primitivos e trazem em sua origem, os testemunhos da vida e da morte: os tambores são feitos de pele de animal, as flautas de osso, as cordas de intestinos, as cornetas de chifres. Uma alusão ao que é perecível (o corpo), que anseia o reencontro com o eterno (a alma). De uma certa forma, a música sublima o sacríficio, dando ao homem uma chance para se aproximar de Deus.
Nas mais diversas culturas, nos mitos de criação do universo, Deus se apresenta através do som: “No princípio era o Verbo”, no antigo testamento – ou seja a própria emanação da Vontade Divina que se manifesta por intermédio do som; Um jacaré batendo na barriga, com a própria cauda – como um tambor – num mito egipcio ou mesmo em várias nações índigenas brasileiras: os Carajás, os Ticuna, os Saterê-Maué, etc… Na cultura Guarani, acredita-se que a música seja o passaporte para o encontro com os espíritos que habitam as coisas que existem. Com o som produzido pela batida dos pés no chão e com o som da voz, recria-se o mundo ou imita-se a batida original da criação do mundo. Muitas vezes, a música vem através dos sonhos, como no caso dos Munduruku e dos Xavante. Depois que a música é sonhada, o sonhador apresenta a comunidade, que irá aprová-la ou não; Caso a aprove, a música passa a ser cantada por toda comunidade. Depois de algum tempo, ninguém mais lembra quem foi o autor, a música passa a ter vida própria. Por acreditar que os espíritos “falam” através dos cantadores, as pessoas são envolvidas pelos ritmos e melodias repetidas, e em extâse, entram em outro universo, em uma outra visão do mundo, em outra consciência de realidade. Quando uma música é transmitida pelo sonho, ela é própria voz da Criação, que ensina algo ao sonhador, que este precisa aprender e transmitir. Trata-se de uma experiência mística de percepção do sagrado, quanto mais sintonizado estiver o “receptor”, tanto mais estará apto a perceber vibrações mais sutis de sabedoria e conhecimento.
Nesse mesmo contexto, no hinduísmo – que é uma religião intrinsicamente musical, baseada no poder da voz e na importância da respiração - a música se apresenta como um espelho de ressonância cósmica, que compreende todo o universo. O canto dos homens nutre os deuses que cantam e dão vida ao mundo… Esse processo é como a serpente Ouroboros, que morde a própria cauda, está em constante expansão e sua manifestação é onipresente e onisciente. Minha afilhada Julia, de 9 anos de idade, disse outro dia a sua Mãe: “ O universo é infinito, porque Deus ainda o está criando”… Os hindus acreditam que as formas de som audíveis, criadas pelo homem, exercem efeitos muito poderosos sobre a consciência, o espírito e as coisas materias.
A música ajuda o ouvinte hindu a dirigir suas emoções ao Amor Supremo, a silenciar suas inquietações e levá-lo a um ponto de concentração que eleva sua frequência vibratória corporal; É uma “ferramenta” que canaliza o processo de transformação de sua parte material para o espiritual. Segundo os Upanishades (antigos manuscritos indianos), a vocalização da sílaba OM, representa o conceito integral do Som Cósmico e por isso “afina” o próprio individuo com a Essência Celestial. O poder vibratorio do OM, quando corretamente emanado, molda e organiza toda a matéria, pois provoca a coesão dos átomos, originando a energia da vida. Para não correrem o risco da música ser mal empregada por individuos pouco evoluídos ou de baixa moral, os professores indianos de música submetem seus estudantes a muitos anos de estudo e aprendizado, ensinando-os a tocar pelo menos 7 instrumentos diferentes.
Consideram também, que os aspirantes a músicos demonstrem uma sólida consciência espiritual e responsabilidade, pois um dia se tornarão professores ou gurus de outros estudantes. De uma maneira ainda mais profunda, a música ritual tibetana não se atém as emoções da individualidade temporal, mas com as qualidades eternas da vida espiritual.
Para os tibetanos, a entoação dos mantras sagrados, constitui-se em oração em seu aspecto meditativo e transformador. Tive a rara oportunidade de fazer dois shows e gravar um CD com os Lamas Tibetanos do mosteiro de Gaden Sharste, e posso afirmar que o efeito provocado pela música que tocamos juntos foi muito além de qualquer compreensão racional. As melodias não foram “pensadas” ou tocadas para soarem de uma maneira bela e ordenada, (como nós ocidentais, esteticamente buscamos…) elas simplesmente surgiram, fruto de um conhecimento maior e da expressão natural de uma tradição de milênios. Procurei então apenas me “encaixar”, cuidando apenas que minha percepção “ocidental” não atrapalhasse… Fluindo com os mantras, pude encontrar uma maneira totalmente diferente de expressar a musicalidade que ali emanava, conseguindo através de instrumentos “tradicionais” como o piano e os sintetizadores eletrônicos, uma integração profunda. Sem a regência do aspecto racional, toda a música foi criada no canal da intuição, quem ali tocava não eram mais os indíviduos, mas era o Espírito. O resultado desse encontro sonoro de diferentes culturas, foi sublime, pois dentro da Perfeição de nossas Essências Espirituais, encontramos a mesma expressão e compreensão. Não foi uma experiência de tocar juntos, mas sim de orar juntos…
Desde Platão (427-327 a.c.) até a Idade Média, era natural relacionar a música com a astronomia e com a matemática, olhando-se para a escala de sete sons como um problema cósmico, ou para a astronomia como uma teoria da música celeste. Mas atribui-se a Pitágoras (572-497 a.c.), a descoberta da base aritmética dos intervalos musicais, ou seja, a relação entre a frequência das vibrações e a altura dos sons. Aplicando esse conhecimento ao movimentos dos astros e relacionando as distâncias entre as esferas celestes com os intervalos musicais, os gregos atribuíam notas musicais aos astros. Séculos mais tarde, o astronomo alemão Kepler (1571-1630), escreveu as três leis gerais que descrevem o movimento dos planetas e com elas, pode aplicar as novas conclusões a teoria musical das esferas. Kepler concluiu que os planetas mais longínquos eram mais lentos em suas órbitas e portanto produziam sons mais graves. A medida que a distáncia ao Sol diminuia, o som se tornava mais agudo. Por exemplo, deduziu que Saturno, percorre um arco de 135 segundos por dia qunado está mais perto do Sol (periélio) e um arco de 106 segundos por dia quando está mais afastado do Sol (afélio). A razão 135/106 está muito próxima de 5/4, que é a mesma razão entre as frequencies associadas ao intervalo de terça maior em música (por exemplo dó-mi). Usando esse método para todos os planetas, ele descobriu que as razões periélio-afélio relacionadas com os planetas são semelhantes as razões associadas aos intervalos musicais consonantes. Era uma confirmação do pensamento pitagórico (mas também de Platão, Plinio, Cícero e Ptolomeu) de que a música das esferas era muito mais que uma bela alegoria filosófica e que tinha um fundamento cientifico, que iria transformar o pensamento do homem.
Tal como os antigos gregos, os chineses acreditavam que o objetivo da música não era o lazer e o entretenimento, mas a transmissão das verdades eternas e a influência no caráter dos homens, para torná-los melhores. Na antiga China, a tradição e a importância da música é tão antiga que se perde na noite dos tempos; Os conhecimentos dos antigos músicos chineses eram utilizados para manipular os padrões melódicos, os ritmos e a combinação dos instrumentos, dessa forma “anteviam” os efeitos que a música produziria nos ouvintes. Confúncio dizia que “ A música do homem de espírito nobre é suave e delicada, conservando um estado de alma uniforme, animador e comovente. Um homem assim não abriga o sofrimento nem o luto no coração; os movimentos violentos e temerarious lhe são estranhos”. O efeito moral da música para os chineses era tão importante que acreditavam que, para saber se um reino é bem ou mal governado, se sua moral é boa ou má, bastaria examinar a qualidade da música que se ouvia, pois ela forneceria a resposta. O Tom Fundamental era o huang chung, que significava literalmente “sino amarelo”, a referência da altura padrão em que se baseava a música de toda a nação. Esotericamente falando, esse som representava a manifestação audível do Som Cósmico Primordial (Logos). Por isso, considerava-se que os imperadores podiam se incorporar a vibração do Logos, sendo mais morais, sábios e justos. As cortes imperiais costumavam manter enormes orquestras, com mais de 1.000 músicos, que nos atos solenes e festividades, demonstravam o poder e a energia do reinado. Acreditavam que quanto mais intenso o volume, maior seria a quantidade de Energia Cósmica gerada. Com o passar dos séculos, as últimas dinastias imperiais foram relevando a música em planos menos importantes, permitindo a miscigenação com outras culturas, que culminaram com a praticamente abolição dos valores espirituais no ínicio do século 20.
A grande pergunta que envolve o homem acerca de sua origem e o sentido de sua vida, está presente em todas as religiões e doutrinas. Todas elas encerram no mistério místico de suas essências a resposta procurada. Mas, se por um lado, nenhuma linguagem produzida pelo intelecto humano ainda conseguiu desvelar totalmente esse segredo, Deus presenteou o homem com uma linguagem superior, metafísica, a música. É por ela e com ela que a criação pode vislumbrar o Criador e mesmo que pelo curto tempo de uma canção ou melodia, penetrar no infinito mistério da vida. "
Corciolli,
Azul Music
fonte: estilo azul
Assinar:
Postagens (Atom)